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Casa cheia, num dia de muita chuva.

Partindo de um jogo de palavras num quadro preto e de uma primeira ronda de questões acerca das expectativas relativamente ao setor, foi criado um debate horizontal em torno da profissionalização do artista e das associações/instituições que suportam o meio artístico. 

Que encontros e desencontros pode haver entre as dúvidas e motivações da nova geração de artistas e aquela que já está no mercado de trabalho? Qual os constituintes do objeto artístico (escolhas artísticas, modos de produção, etc.). Que relação mantém com a realidade política e social atual? Qual é o meio profissional das artes performativas? De que forma a academia e o ensino lhe respondem? Quais as principais batalhas que estão a ser travadas neste momento pelo setor?

A sessão faz parte da edição deste ano de “Fogo de Campo”, um projeto de transferência de conhecimento da academia e do setor profissional para as escolas de artes, com parceria do curso de Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e o LIPA - Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas, também da mesma universidade.

Sobre a convidada: Amarílis Felizes investiga e atua no campo das artes e das políticas para as artes. Tem trabalhado em produção, assistência de encenação, direção de cena, montagem e operação de espetáculos, sobretudo de teatro